segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quietude.

Recorrendo à imagem de "um calmo lago banhado pelo luar", o Oráculo propõe uma "tranquila abertura à inspiração superior". Segundo Ele, uma relação que pretenda ser verdadeira, demanda a liberação de dois egos pessoais para alcançar o domínio dos sentimentos transcendentais, dotados de um caráter essencialmente impessoal. Consideremos que o Amor, em tese, é um princípio ou poder cósmico indiferenciado, podendo ocupar as "almas" dos seres humanos que se deixarem absorver por essa luz,  é pelos "amantes", por aqueles que amam intensamente, que esta luminosidade pode se expressar. De igual modo funciona o Amor Místico por Deus. Durante sua jornada, o homem é incansável em sua labuta para conseguir realizar os seus projetos e os seus sonhos, podendo participar de "ousadas" aventuras. Mas, é inevitável aceitar, em determinados momentos, uma condição prevalente: manter a mente calma, capaz de refletir a luz divina. Portanto, na medida em que é fundamental todo o esforço dedicado às realizações, também é indispensável a paz que permita aceitar a iluminação que vem "de cima".

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